Produção em 19 áreas do conhecimento, a partir de sua Hermenêutica da Desigualdade, “uma epistemologia genuinamente brasileira, 95 anos depois da Semana de Arte Moderna”.
O senhor está celebrando oito anos de Ph.D. Que sentido essa data tem?
Essa quadra coincide com o lançamento de Signos em Transe: uma Fortuna Crítica sobre a Semiótica de Lícia Soares de Souza, escrito em cinco idiomas, considerado o maior levantamento etnográfico e semiológico da Bahia nas últimas cinco décadas, em coautoria com expoentes de sete países diferentes.
Sua produção também atravessa a literatura. O que destaca nesse campo?
O lançamento de Dançando no meio do inverno – 40 anos de poesia brasileira (1984–2024), com 1.100 páginas de produção poética, pensamento e crítica literária que me renderam muitas coisas boas a exemplo do apelido de O Samurai da Voz (Koe no Samurai: 声の侍), no Japão, em 2005.
Sua trajetória pública é precoce e diversa. Como a resume?
São 48 anos de atuação política, cultural, educacional, advocacia e de orientação de pessoas, iniciados em Ubatã, onde fui poeta, gestor público, militante e agitador cultural ainda muito jovem. Minha aposta sempre foi um diálogo produtivo com setores econômicos, ideológicos, políticos; trabalhadores, empreendedores, estudantes, todas as pessoas.
O reconhecimento institucional tem sido frequente em toda parte. O que representa?
Cada homenagem —a Comenda CBJM, títulos de cidadão em diversas cidades brasileiras e a Medalha Amigo da Marinha do Brasil — é a demonstração de meu propósito e legado para a Civilização Brasileira, a produção de sentidos relevantes para a Humanidade.
Qual foi seu mais recente marco público?
O encerramento do 1º Encontro de Escritores de Ricardo Justo na Assembleia Legislativa, dia 18 de agosto. O governador Jerônimo Rodrigues foi representado por Sandro Magalhães, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon.