O Ministério da Saúde anunciou uma mudança histórica na política nacional de rastreamento do câncer de mama: mulheres de 40 a 49 anos poderão realizar mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Qual a importância dessa medida para a população?
As mulheres nessa faixa etária terão a oportunidade de fazer o rastreamento, possibilitando o diagnóstico precoce do câncer de mama, que é fundamental para o tratamento e cura da doença. Cerca de 40% dos casos de câncer de mama são diagnosticados entre os 40 e 50 anos, o que mostra o quanto essa decisão pode salvar vidas.
E sobre a ampliação do direito à mamografia ao público acima dos 69 anos?
Com o aumento da expectativa de vida, a nossa população está envelhecendo, e é necessário que todas as mulheres tenham o direito à saúde. É de extrema relevância que o SUS tenha isso como prerrogativa.
Apesar da mudança nas regras, o mais importante é que sejam cumpridas. O que não acontece em outras questões da legislação, não é isso?
Exatamente. Na Lei dos 60 dias (Lei nº 12.732/2012), por exemplo, o paciente teria que ter acesso ao tratamento nesse prazo, logo após o diagnóstico. Mas não é o que acontece na prática.
Um dos maiores desafios para a população é conseguir fazer a mamografia, exame fundamental para a detecção precoce. De que forma as pessoas podem ajudar?
Através do projeto Meu Combustível Salva, os consumidores que abastecerem em um dos postos participantes da campanha na rede Shell, com o V-Power, pelo app, poderão ter descontos exclusivos e o valor arrecadado será revertido em mamografias 100% gratuitas com excelência de qualidade.