Se desafios internacionais requerem ações da mesma magnitude, a Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM) tem atuado para cruzar fronteiras em busca de competitividade para a mineração do estado, como a realização da abertura da Bolsa de Toronto durante a EXPOSIBRAM 2025.
Ato estratégico pensado para colocar a Bahia no centro das atenções globais do setor mineral, o evento exclusivo reforça o potencial baiano para atrair investimentos externos e consolidar parcerias estratégicas, projetando a mineração em nível mundial.
Diante da liderança de mineradoras, entidades nacionais e investidores nacionais e internacionais, o presidente da CBPM, Henrique Carballal, enfatizou que a iniciativa coloca a Bahia no centro mundial do debate com foco na transição energética. “A CBPM está modificando fundamentalmente sua forma de enxergar os negócios de mineração. Esse é o nosso primeiro passo para constituir uma empresa de caráter privado, onde vai entrar com seus ativos e se associar à iniciativa privada. A Companhia entrará com o valor de capital equivalente aos valores que nós iremos colocar enquanto ativos de direitos minerários”, destacou.
Ele acrescentou que, a partir daí, será iniciado o processo de captação de recursos para encurtar o tempo entre a descoberta e o desenvolvimento da área propriamente dita, buscando atrair novos investimentos inclusive para o processamento desses minerais na Bahia, o que é um grande desafio.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, o momento é de alegria, expectativa e sonho de contar com investimentos para desenvolver a mineração brasileira. “Esse evento para nós tem uma grande importância porque há uma necessidade enorme de capital das mineradoras, sobretudo das juniores ou em fase inicial de pesquisa. Isso é fundamental, inclusive para algo que tem de estar na nossa política nacional de mineração, que é a necessidade de diversidade, que tem tudo a ver com a Bahia, possuidora de uma grande diversidade mineral”.
Foto: Jefferson Peixoto